sábado, 31 de maio de 2014

      

        "ASSOCIAÇÃO PARANAENSE M.M.D.C. 32 

               &   HERÓIS DO CERCO DA LAPA"


Comunicado da fundação do 1º Núcleo pertencente à Sociedade Veteranos de 32 –MMDC fora do estado de São Paulo.
“ASSOCIAÇÃO PARANAENSE M.M.D.C. 32 E HERÓIS DO CERCO DA LAPA”



                           Cel. MÁRIO FONSECA VENTURA
Presidente Nacional da SOCIEDADE DE VETERANOS DE 32 M.M.D.C. 


Preeminente e nobre Paladino, boa tarde!

Tenho a honra de enviar à V. Sª, " ATA HISTÓRICA " da solenidade formal de fundação, nestas plagas, da "ASSOCIAÇÃO PARANAENSE M.M.D.C. 32 E HERÓIS DO CERCO DA LAPA", na qual tivemos a satisfação de contar com SUA prestigiosa presença, devidamente registrada, HOJE, no 1º Ofício de Títulos e Documentos de Curitiba - Estado do PARANÁ, para que integre os arquivos dessa patriótica ENTIDADE.

Aproveito a oportunidade para apresentar-lhe nossos cumprimentos de estima e consideração.

MARIA HELENA MUNHOZ DA ROCHA TAGLIANETTI - 1ª Secretária."






                                                            M. H. T. S. Melo





DISCURSO PROFERIDO PELO PRESIDENTE DA SOCIEDADE VETERANOS DE 32-MMDC POR OCASIÃO DA OFICIALIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PARANAENSE MMDC-32 E HERÓIS DO CERCO DA LAPA, EM 21 DE ABRIL DE 2014.




Ilustres personalidades já citadas pelo mestre de cerimônias, meus amigos e minhas amigas desta cidade encantadora que é CURITIBA; 
Parafraseando MARTIN LUTHER KING – EU TENHO UM SONHO – também sonhei durante anos com a criação de associações do MMDC-32 em outros estados, visto que a EPOPÉIA DE 32 foi o grito, em uníssono, de políticos, militares, empresários, trabalhadores de todos os setores da sociedade, de pais e filhos, jovens e idosos, uma cruzada inédita nos anais de nossa história, em prol do Estado de Direito, do bem comum da família brasileira, contra a Ditadura VARGAS. Muitos tombaram, suas vidas foram imoladas por um grande objetivo, cujo sacrifício não foi em vão, pois eles se constituíram em arquitetos de uma grandeza, cujo sonho foi alcançado na coexistência pacífica e democrática de nosso país; no trabalho operoso e fecundo de nossa gente; nessa metamorfose que se vai dilatando nas páginas da nossa história. É com profunda emoção que todos nós, aqui reunidos, tributamos nossas homenagens à memória daqueles que pereceram no campo da luta. Eles ofereceram a própria vida em prol da emancipação da Pátria, procurando o primado da Lei, da Ordem e da Liberdade, condições indispensáveis à defesa dos fundamentais direitos do homem. O Movimento Constitucionalista de 1932 transformou-se numa sublime síntese, aglutinando-se nos ideais de Liberdade, Paz e Concórdia entre os brasileiros. Feliz ideia dos dirigentes da ASSOCIAÇÃO PARANAENSE MMDC-32 E HERÓIS DO CERCO DA LAPA em proporcionar a concretização da fundação dessa Instituição justamente no Dia de TIRADENTES, patrono cívico da Nação Brasileira, cujo nome está inscrito no Panteão da Pátria, criado para homenagear os heróis nacionais, ou seja aqueles brasileiros que possuíram ideais de liberdade e democracia. Em BRASÍLIA, na Praça dos Três Poderes, também estão gravados os nomes de MÁRIO MARTINS DE ALMEIDA, EUCLIDES MIRAGAIA, DRÁUSIO MARCONDES DE SOUSA e ANTONIO CAMARGO DE ANDRADE, nomes estes que constituem a sigla MMDC. “Viveram pouco para morrer bem, morreram cedo para viver sempre. BENEDITO FLORENSE, inspirado pelo Altíssimo, declamou essas frases que traduzem todo o sentimento de uma Nação. Este sentimento é atual nesse momento em que estamos realizando em CURITIBA este ato histórico da criação da primeira Associação MMDC-32, fora do Estado de SÃO PAULO, que, com toda a certeza, servirá de paradigma para o surgimento de outras Associações em outros estados brasileiros. É a primeira vez que galardoamos personalidades ilustres em outro Estado. Coube ao PARANÁ a primazia dessa realização. Lembro que isso não seria possível, e o sonho do presidente da Sociedade Veteranos de 32-MMDC não teria se realizado não fosse a persistência e o denodo de um verdadeiro brasileiro, dotado de incrível vontade de manter sempre vivo o espírito cívico, o belo idealismo daqueles autênticos heróis que verteram seu sangue e deram sua vida para o bem da Nação. Nosso querido amigo MARIANO TAGLIANETTI trouxe às autoridades paranaenses esse sonho do presidente do MMDC e somou à Associação a bela página do Cerco da LAPA, que respeitadas as devidas proporções quanto a datas e a maneira com aconteceram os episódios citados, têm muito em comum as duas Epopéias: foram brasileiros que lutaram por um IDEAL e pela grandeza da Pátria. Estavam em situações de inferioridade, mas foram verdadeiros baluartes dos valores primeiros do nosso país. A primeira coisa que um cidadão precisa ter é CIVISMO, e não pode haver Pátria, verdadeira Pátria, onde as pessoas não se preocupam com os problemas políticos. Os movimentos do Cerco da LAPA e de 1932 abrangem essas palavras, pois queriam o bem do Brasil. As derrotas foram apenas materiais, porque os ideais dos heróis, homens e mulheres de fibra, que lutaram para a nossa liberdade, merecem todo o nosso respeito. Ficam aqui registradas a nossa saudade, o nosso profundo sentimento de gratidão. Prometemos manter sempre vivo o espírito cívico, o belo idealismo dos nossos antepassados que verteram seu sangue e se imolaram para o bem da Pátria. Os senhores e senhoras que hoje são condecorados com a Medalha MMDC têm o privilégio de ostentar em seus peitos não uma simples medalha, mas o símbolo dos jovens que marcaram o início da jornada dos combatentes que, desprezando o conforto de seus lares e o aconchego de suas famílias, escreveram com sangue o feito mais memorável de uma Nação, salvando a nacionalidade brasileira na anarquia reinante na época. Essa Medalha traduz que não podemos perder o legado deixado pelos valentes que combateram por uma causa que sempre será nossa. O novo milênio deverá consolidar a união dos descendentes dos veteranos de 32 e do Cerco da LAPA. Lembremos do jovem TENENTE ASSUNÇÃO, que parte de CASTRO, à frente de um Esquadrão de Cavalaria, que atravessa a fronteira do PARANÁ com SÃO PAULO e vai lutar na região da Mantiqueira. Lembremos dos bravos de SENGÉS que lutaram pela reconstitucionalização do País. Outros estados também participaram da Revolução Constitucionalista de 1932, como por exemplo os artilheiros do FORTE ÓBIDOS, em 18 de agosto daquele ano, que se pronunciaram solidários com aqueles que reclamavam da constituição do pais. Partiram para invadir MANAUS e, não podendo transportar os seus obuses, armaram-se apenas com metralhadoras e fuzis, ocupando pequenos barcos. O governo provisório mandou um dos navios, o BAEPENDI, o maior que sulcava o Rio AMAZONAS e empregado como aríete sobre as frágeis embarcações dos revoltados, as colocou a fundo. JARBAS PASSARINHO assim conta o episódio: “Agindo como proa como se fosse um aríete, afundou-os. Em seguida, sem nenhuma contemplação para com os náufragos, metralhou-os”. O episódio de ITACOATIARA é um dos muitos que aconteceram em outros estados, como MATO GROSSO, MINAS GERAIS, RIO GRANDE DO SUL, BAHIA e fatos isolados por todo esse imenso Brasil. Trazendo nossas lutas da LAPA e de 32 para os nossos dias, vamos encontrar as atuais instituições falidas. Há mesmo uma orquestração proposital em quebrar esses nossos elos para com o passado, a fim de se cultuar o danoso imediatismo, que tem por finalidade a imoralidade, a corrupção, o enriquecimento ilícito. Basta olhar a enxurrada de notícias diárias em nossos jornais, rádio e televisão. Cito por exemplo a facilidade com que as drogas proliferaram em nosso país. Quem são os culpados? Certamente não são aqueles que cultuam os valores morais de uma Nação. Os malandros corruptos, os traficantes, com as drogas entram no País, tudo isso é de conhecimento das autoridades. Mas há um consentimento tácito das pessoas que devem combater esse estado de coisas. Há muito dinheiro em jogo, mas há também uma ideologia espúria que conduz os brasileiros para uma perigosa cubanização.
Cabe a nós, portanto, educarmos nossos filhos, dando a eles a necessária direção rumo à ética, ao civismo, à moralidade. As escolas de hoje pouco ensinam nesse sentido. Isso é, reconheço, muito difícil, porque nos movimentos já citados havia fibra, honestidade de propósitos, caráter elevado. Infelizmente tudo isso falta aos nossos dirigentes, que cuidam de seus próprios interesses e não se dedicam ao bem alheio, como seria o ideal. Os políticos de hoje não pensam no povo, mas sim em usar o povo para seus fins deletérios. Finalizando: Que DEUS abençoe os ex-combatentes que já partiram para o Reino do Senhor; abençoe os descendentes dos nossos Heróis e que oriente as nossas autoridades que precisam cumprir com suas obrigações. Elevemos nossos pensamentos ao Supremo Criador do Universo e agradeçamos a ELE por mais esta oportunidade de podermos lembrar de nossos mártires, heróis que escreveram seus nomes na História da Pátria e nos deixaram o Dever de cuidar dos princípios sadios que necessitamos para a felicidade de nós mesmos. Coloco-me inteiramente ao futuro das Associações que irão certamente surgir, todas voltadas para uma finalidade única: A GRANDEZA DE NOSSA NAÇÃO!!! Muito obrigado a vocês que me proporcionaram um 21 de abril, DIA DE TIRADENTES, inesquecível.    


                                                                                                                                                            Cel. PM MÁRIO FONSECA VENTURA 
      Presidente da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC.
           









sábado, 24 de maio de 2014


                                                        Outorga Salva de Prata



Foi uma grande honra para nós, da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC, termos sido agraciados com a outorga da mais alta condecoração da Câmara Municipal de São Paulo, a SALVA DE PRATA.

Esta maravilhosa condecoração foi outorgada na solenidade do dia 23 de Maio, data esta que comemoramos o Dia da Juventude e do Soldado Constitucionalista.

A belíssima SALVA DE PRATA foi recebida pelo vice presidente da Sociedade, o sr. Coronel Mendes, graças aos esforços do Vereador Coronel Camilo ( proponente ), do apoio do Vereador Coronel Telhada, do Vereador Conte Lopes e dos demais que assinaram o Decreto da Honraria.







Orgulho de ser Paulista e em fazer parte desta honrada e digna Sociedade dos Veteranos de 32 




quinta-feira, 22 de maio de 2014

                                                                                                          23 de maio 1932                                                                                   



Que nos seja estímulo a saudosa lembrança dos bravos que tombaram na luta, regando com seu sangue generoso o solo da terra que Deus quer grande. Sobra ainda no coração de muitos, o culto de uma saudade – que é respeito, que é ternura, que é esperança, que é ideal.  

São Paulo, rogai por eles e por nós!

23 de maio de 2013.
 



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O mês de maio daquele ano de 1932 já tinha se iniciado com muita tensão no ar: Greves, comícios, articulações políticas e militares iam aos poucos dando forma ao movimento revolucionário. Vargas por sua vez, acenava com a Assembléia Constituinte apenas para o ano seguinte, causando indignação e descontentamento entre os paulistas.
No dia 13 de maio outro grande comício na Praça da Sé reúne comerciantes, estudantes, entidades de classe e políticos que exigem eleições imediatas além de um secretariado verdadeiramente paulista.

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Porém, foi no dia 22 que o pavio foi definitivamente aceso com a chegada de Osvaldo Aranha a mando de Vargas com o intuito de mediar a questão do secretariado. Com o apoio da imprensa, os frentistas alardeiam que a real intenção de Aranha é não outra a não ser dividir a Frente Única. Este, que já não tinha a simpatia dos paulistas chega a cidade como um verdadeiro intruso.

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De um lado, a Legião Revolucionária (força paramilitar comandada por Miguel Costa que apoiava a ditadura Vargas) que planejava receber Osvaldo Aranha com todas as honras. Do outro lado a massa paulista que cerca, vaia e hostiliza o emissário de Vargas por todo o seu caminho. Durante a tarde uma carga de cavalaria da Força Pública é lançada contra os protestantes na Avenida Tiradentes, mas logo a situação se acalma com o pedido de desculpas e a garantia que não haveria mais repressão aos manifestantes - vindos do Comandante em Exercício da Força Pública Coronel Elisário de Paiva.

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Na manhã do dia 23 de Maio, Miguel Costa é definitivamente afastado do comando da Força Pública e em seu lugar é nomeado um aliado da Frente Única, o Coronel Júlio Marcondes Salgado. Osvaldo Aranha, que tinha passado a noite abrigado no Quartel General do Exército, retorna ao Rio de Janeiro totalmente alarmado com a situação em São Paulo. Durante essa tarde jornais tenentistas são invadidos pela multidão que toma as ruas enquanto lojas de armas são saqueadas. Pequenos choques contra provocadores da Legião Revolucionária acontecem nas estreitas ruas do centro. A situação se agrava a cada minuto. 
Sangue paulista será derramado. 

A Batalha da Praça da República:


No final da tarde daquela segunda-feira de maio, os paulistas já não queriam mais os membros da Legião Revolucionária andando com seus lenços vermelhos, armados, mandando e desmandando na cidade. Havia chegado a hora de colocar um ponto final naquele verdadeiro abuso que São Paulo estava sofrendo. A multidão paulista estava decidida a protestar na sede da Legião Revolucionária. Encontraram legionários armados e dispostos a tudo. Inclusive a matar.

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No início da noite a massa indomável se dirige pela Rua Barão de Itapetininga e finalmente alcança a esquina da Praça da República. Ali funciona a sede do Partido Popular Paulista, braço político da Legião Revolucionária. No seu interior, legionários frustrados com a deposição de seu chefe, armados e dispostos a tudo pretendem defender a sede do partido custe o que custar.

A massa se divide entre as esquinas da Rua Dom José de Barros e a Praça da República. Quem entrasse pela Barão de Itapetininga virava alvo dos legionários entocados. No primeiro ataque tombam Euclides Miragaia, estudante de direito e Antonio de Camargo Andrade, além de inúmeros feridos.

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A foto abaixo, originalmente veiculada nos anos 50, é tida como a última imagem em vida dos Mártires da Revolução.

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Das janelas no alto do prédio situado na esquina da Rua Barão de Itapetininga com a Praça da República tem-se uma ampla visão destas duas ruas. Foi dali que os membros da Legião Revolucionária controlaram a tiros o avanço da multidão logo abaixo. Era possível alvejar alvos tanto na Rua Barão de Itapetininga, como na Praça da República.

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Do quarto andar são disparadas rajadas de armas automáticas.

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Os que estão na rua se abrigam.

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Pânico e correria na calçada da Praça da República.

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Um bonde é tomado pelos manifestantes e ao apontar na esquina é crivado de balas vindas de cima. A rajada atinge o estudante Mário Martins de Almeida que virá a falecer no pronto socorro da Polícia Central. São mais de quatro horas de tiroteio, quando no início da madrugada um destacamento da Força Pública negocia a rendição de oito atiradores enquanto a massa é mantida afastada. No chão jaz o garoto de quatorze anos Dráusio Marcondes de Souza. Ferido gravemente está Orlando de Oliveira Alvarenga - que falecerá no dia 12 de agosto. Os ocupantes do PPP são retirados em um caminhão pela Força Pública e levados dali - nunca seriam identificados os autores dos tiros que vitimaram os cinco jovens.

Uma imagem da sede do PPP após o violento combate, e atualmente no mesmo local uma moderna sala de reuniões.

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No dia 24 de maio, as iniciais dos nomes dos mortos formarão a sigla da sociedade secreta que traçará o destino do Revolução Constitucionalista: MMDC. Anos depois a história faria justiça a Alvarenga, e a sigla seria complementada formando MMDCA.

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Mario Martins de Almeida

Nasceu em São Manuel, no Estado de São Paulo no dia 08 de fevereiro de 1901.
Filho do Coronel Juliano Martins de Almeida e de Dona Francisca Alves de Almeida.
Foi estudante do Mackenzie College, tendo terminado seus estudos sob a direção do Professor Alberto Kullmann. Era fazendeiro em Sertãozinho, estando no dia 23 de Maio de 1932 de passagem em São Paulo em visita a seus pais.

Euclydes Bueno Miragaia
Nasceu em São José dos Campos no dia 21 de Abril de 1911. Era filho do Sr. José Miragaia e de Dona Emília Bueno Miragaia. Foi aluno da Escola de Comércio Carlos de Carvalho, de onde passou no terceiro ano para a Escola Alvares Penteado. No dia 23 de Maio estava no centro a serviço de um cartório.

Drausio Marcondes de Souza
Nasceu a Rua Bresser na cidade de São Paulo em 22 de Setembro de 1917.
Filho do Sr. Manuel Octaviano Marcondes, farmacêutico e de Dona Ottilia Moreira da Costa Marcondes. 

Antonio Américo de Camargo Andrade
Nasceu no dia 03 de Dezembro de 1901, filho do Sr. Nabor de Camargo Andrade e de Dona Hermelinda Nogueira de Camargo. Era casado com Dona Inaiah Teixeira de Camargo e deixou três filhos: Clésio, Yara e Hermelinda.

Orlando de Oliveira Alvarenga
Nasceu em Muzambinho, Minas Gerais, no dia 18 de Dezembro de 1899. Filho do Sr. Ozório Alvarenga e de Dona Maria Oliveira Alvarenga. Deixou viúva Dona Annita do Val e um filho de nome Oscar. Era escrevente juramentado, e faleceu no dia 12 de Agosto de 1932 vítima dos ferimentos do dia 23.

No Mausoléu do Ibirapuera o "Herói Jacente" abriga os despojos das primeiras vítimas da Ditadura em 1932.

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DULCE ET DECORUM EST PRO PATRIA MORI. É DOCE E BELO MORRER PELA PÁTRIA.
(Horácio, ode II, livro III, versículo 13)



Fonte de informação do site: http://tudoporsaopaulo1932.blogspot.com.br/2013/05/23-de-maio-1932.html





terça-feira, 20 de maio de 2014


  A arte de Vicente Caruso  


Conheça quem é o artista responsável pelas famosas figuras reproduzidas abaixo, que trazem duas lindas moças segurando a Bandeira Paulista. Trago hoje estas, e algumas outras obras do grande pintor Vicente Caruso (1912-1986) que ao longo de sua vida deixou um legado de gravuras que hoje estão espalhadas por todo o Brasil - sendo as mais conhecidas, as célebres "pin-ups" que retratam a beleza da mulher brasileira estampando calendários de grandes empresas nos anos 1950 - que é justamente o caso das imagens com a bandeira paulista, criadas em ocasião do IV Centenário da cidade.




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Veja estas e outras pinturas de Vicente Caruso acessando o site www.pintorescaruso.com.br

Fonte do site Tudo por São Paulo ( http://tudoporsaopaulo1932.blogspot.com.br/2012/12/a-arte-de-vicente-caruso.html )






quinta-feira, 15 de maio de 2014

Criação de Honraria "Diploma de Honra ao Mérito Campina de Heróis"

O presidente do 16° Núcleo de Correspondência, tendo em vista as atribuições que lhe são conferidas por estatuto que rege as honrarias desta sucursal da Sociedade Veteranos de 32/MMDC em Campina do Monte Alegre, houve por bem e em face das comemorações do 23° aniversário de fundação do município de Campina do Monte Alegre, criar a honraria "Diploma de Honra ao Mérito Campina de Heróis" a ser concedido na data de aniversário do município em atenção a relevantes serviços prestados por cidadãos no culto da memória e dos feitos de paulistas na Revolução Constitucionalista de 32, em especial aqueles que combateram no Setor Sul do estado, envolvendo ai as localidades de Campina do Monte Alegre, Engenheiro Hermillo, Morro da Mandassaia, Victorino Carmillo, Aracassú e Ligiana.

Diploma de Honra ao Mérito "Campina de Heróis"

A primeira concessão da honraria prevista está para ocorrer na data de 17 de maio de 2014 quando então será realizada a inauguração da praça "Campina de Heróis" ao ser descerrada placa alusiva a mesma em evento promovido pelo 16° Núcleo de Correspondência em parceria com o 1° Núcleo de Correspondência Paulistas de Itapetininga! As Armas!! em Campina do Monte Alegre às 10 horas deste dia 17 de maio, sábado.

Placa "Praça Campina de Heróis"
a ser inaugurada em 17/V/2014


Previstos para participar da solenidade estão autoridades civis e militares locais e regionais, bem como o Cel PM Mário Fonseca Ventura, presidente da Sociedade Veteranos de 32/MMDC e o Sr.William Worth, atual Comandante do Exército Constitucionalista.

Convite de inauguração da placa da 
Praça "Campina de Heróis"






sábado, 10 de maio de 2014



                                                          Dia das Mães






Introdução
No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio ( de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas ). É uma data especial, pois as mães recebem presentes e lembranças de seus filhos. Já se tornou uma tradição esta data comemorativa. Vamos entender um pouco mais sobre a história do Dia das Mães.

História do Dia das Mães
Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os  gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem  homenagens à deusa.
Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias ( entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele,  mãe dos deuses.
Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada  em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.
Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “ Domingo das Mães ”.  Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.
Nos Estados Unidos, a ideia de criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna Jarvis. A ideia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha deram certo e a data foi oficializada, em 1914, pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o Dia das Mães como festa nacional,  foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson. Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a data no calendário.